O mundo corporativo tem exigido cada vez mais dos colaboradores. Isso porque o mercado está acirrado e a competitividade tem crescido ano após ano. Para tanto, as empresas buscam estratégias para diferenciarem-se.
A sociedade tem mudado a forma de agir e de consumir novos produtos e serviços. Isso porque vivemos na era da tecnologia e da informação, onde a comunicação chega de forma cada vez mais acelerada. Estes reflexos impactam diretamente na empresa com o convívio de diferentes gerações trabalhando no mesmo espaço e por vezes gera conflitos.
As gerações Y e Z têm apresentado posicionamentos que antes não eram considerados relevantes, mas hoje têm ganho cada vez mais espaço: “a função que exerço precisa ter sentido e significado”; “preciso ter qualidade de vida”; “não é só uma forma de ganhar dinheiro, preciso ser feliz no trabalho”; “se for para trabalhar assim prefiro procurar outras opções”.
Quando as pessoas são questionadas se são felizes no trabalho, muitas ainda respondem que não. Afinal, é possível ser feliz no trabalho? Sim, é possível. A felicidade possui seus componentes, tais como: genética, circunstâncias da vida e atividades intencionais. Ou seja, existe uma parte dessa fórmula que cabe a mim e a você escolher.
Felicidade é um conceito subjetivo, pois cada pessoa possui uma história de vida, valores diferentes, e o que pode ser considerado bom para uma pessoa pode não ser bom para outra.
De acordo com os estudos do psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi, a felicidade no trabalho é um envolvimento tão intenso e prazeroso com o que fazemos que nada mais parece importar, não percebemos o tempo passar. Além disso, vem acompanhada de emoções positivas, realização e significado.
Primeiro: é importante escolher bem onde trabalhar. Analise se os valores da empresa estão alinhados aos seus.
Outro ponto essencial é trabalhar com o que você realmente gosta de fazer. Isso vai aumentar as chances de resultados positivos.
Terceiro: busque atividades nas quais consiga utilizar seus talentos e potencialidades. Opte por tarefas que proporcionem desafios que não sejam muito fáceis, para não se tornarem monótonos, nem tão difíceis, para que se tornem frustrantes.
Você pode estar pensando: “mas no meu trabalho não tenho essa possibilidade. E agora? O que faço?”
Lembre-se que a felicidade é composta por atividades intencionais. Então, crie desafios que aumentem seu nível de engajamento e fora do trabalho escolha tarefas que proporcionem emoções positivas.
No contexto empresarial a felicidade é vista como estratégia do negócio. De acordo com estudo da Robert Half, empresas bem-sucedidas têm colaboradores felizes, mais engajados, leais e criativos, em comparação às que reúnem colaboradores menos satisfeitos.
A felicidade também exerce função importante na produtividade e na qualidade do trabalho. Quase dois terços dos colaboradores felizes relatam que consistentemente superam as expectativas no trabalho, de acordo com um estudo da Horizons Workforce Consulting.
É fato que hoje falar sobre felicidade está na moda, assim como ser grato. Porém, é preciso sair da utopia e do “mundo de faz de conta” e compreender que a felicidade existe, que é possível, mas nem sempre é tão simples vivenciá-la.
A busca da felicidade nos impulsiona para irmos adiante e nos incentiva a correr atrás dos nossos objetivos. Na vida – e isso inclui o trabalho – estamos sujeitos a altos e baixos e isso é normal. Somos seres humanos em constante evolução e transformação.
Agora, que tal alguns condutores da felicidade no mundo corporativo? Estes são baseados na pesquisa da Robert Half com mais de 23.000 trabalhadores:
Proporcionar felicidade aos colaboradores de uma instituição, apesar de não ser uma tarefa fácil, é algo que traz um sentimento de realização grandioso. Muita gente quer estar bem em seu ambiente de trabalho, mas como isso é possível?
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Texto de Izabela Holanda
Psicóloga (UNIFOR), Mestranda em Psicologia (UFC), Master Trainner em Programação Neurolinguística e Coach (Escola de Ciências Comportamentais). MBA em Desenvolvimento Humano e Psicologia Positiva (IPOG). Consultora de empresas, Gestora de Pessoas, além de ter sido Professora de curso de extensão da UFC. Professora de pós graduação da Faculdade CDL e da Universidade de Fortaleza. Facilitadora de palestras e cursos nas áreas de Desenvolvimento Humano e Organizacional, Programação Neurolinguística, Inteligência Emocional, Liderança e Psicologia Positiva. Atua como psicóloga organizacional e psicóloga clínica. Membro associado da Associação Brasileira de Psicologia Positiva. Congressista Internacional no I Simpósio Luso Brasileiro de Psicologia Positiva em Portugal. Fundadora do programa “Positive Business”. Sócia-Diretora do Instituto Cearense de Psicologia Positiva – ICPP.