Empreender no Brasil, como sabemos, não é uma tarefa fácil. Burocracia para a abertura de empresas, alta carga tributária, custo do capital elevado e os pesados encargos trabalhistas são só alguns dos desafios que os microempresários precisam enfrentar. A boa notícia é que algumas despesas como a locação de um escritório, a compra do mobiliário, instalação de linhas telefônicas e internet hoje são totalmente dispensáveis graças ao crescente número de escritórios compartilhados à disposição no país, em especial nas grandes cidades.
Os coworkings, como também são chamados esses espaços, vêm aumentando em ritmo acelerado. Após obter um crescimento de 114% em 2017, o segmento registrou nova alta de 48% em 2018, alcançando um total de 1.194 escritórios em todo o país, de acordo com o Censo Coworking Brasil.
Espaços compartilhados de trabalho em Fortaleza se tornaram boa opção para empresas que querem cortar custos de operação e para pequenos empreendedores que não têm dinheiro para montar o próprio escritório. Hoje, são 34 na Capital cearense, o que coloca a cidade como a primeira do Nordeste neste segmento.
De acordo com o consultor em gestão empresarial, professor e coordenador do curso de Logística da Faculdade CDL, Giovani Nogueira, a tendência dos escritórios compartilhados vem justamente nesse momento em que novos negócios voltados para serviços e tecnologia surgem cada vez mais, as chamadas start ups. “O coworking vem suprir essa estrutura e vem também suprir a deficiência do home office, pois eu tenho pessoas que possam conversar comigo sobre a minha ideia”, esclarece.
Confira a matéria feita pela TV Cidade em que Giovani foi uma das fontes: