Sem dúvida, o ambiente biblioteca é ideal para estudar, por isso, na semana de provas em Abril, a frequência aumentou em relação aos dias anteriores. Os alunos chegaram mais cedo para trocar ideias e tirar dúvidas com os colegas. Quem está mais por dentro da matéria compartilhou com outro, assim, quem ensinou aprendeu mais, e quem ainda tinha alguma deficiência no aprendizado, conseguiu superá-la. Sabemos que o ato de compartilhar conhecimento é responsável pelo desenvolvimento humano.
O espaço da Biblioteca é amplo, amistoso e convidativo. Aproveitá-lo é mais do que direito, chega a ser uma obrigação, claro, no bom sentido, pois desperdiçá-lo é ficar com a consciência pesada, em meio a tantos que não têm esse privilégio. Notamos essa presença desde o início das aulas, quando muitos alunos visitaram a Biblioteca para conhecer seu espaço.
A ambiência com o clima de estudo favorece consideravelmente à aprendizagem. Castro (2015, p. 78) elege três elementos essenciais para o local de estudo:
Tomando todos eles, comprovadamente, verificamos que temos tudo isso na nossa Biblioteca.
A sala interna é dotada de 12 micros ligados diretamente à Internet, além do que dispomos em todo o ambiente de acesso Wifi, proporcionando possibilidades infinitas de pesquisa e estudo, que muito auxiliaram na semana de provas.
Os alunos de ambos os turnos já estão se reeducando a usar o ambiente, superando toda a questão do afastamento físico imposto pela pandemia, com ênfase agora na semana de provas. Verificamos desde o início do semestre o total de 1.209 empréstimos de livros, com números crescentes mês a mês.
Os recursos para estudar são muitos, desde o próprio smartphone ou notebook, passando pela pesquisa nos livros físicos e e-books da BV Pearson, completando com a interação junto aos colegas. Nessa semana de provas aconteceu vimos um pouco de cada um desses recursos sendo requisitados, sempre com o objetivo de alcançar boa notas.
Indo mais além na questão do estudo e aprendizagem, temos ainda em Castro (2015, p. 124) a diferença entre o método passivo e ativo, em que no primeiro “derrama-se o conhecimento de fora para dentro”, e no segundo, “a cabeça trabalha para recuperar o que já está lá dentro, ainda que desconjuntado ou esgarçado”. Com certeza, o nosso corpo docente trabalha para os nossos alunos alcançarem bons resultados. Portanto, os mandamentos do autor para a prática do estudo ativo são:
E aqui trazemos algumas falas sobre estudo e ensino, proferidas por grandes mestres.
“A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais.” (Aristóteles)
“Ensinando, aprende-se.” (Sêneca)
“É impossível um homem aprender aquilo que ele acha que sabe.” (Epicteto)
“Ensinar é aprender em dobro.” (Joseph Joubert)
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” (Cora Coralina)
“Quando um ensina, dois aprendem.” (Robert Heinlein)
Conclusão: Não há quem saiba tão pouco que não possa ensinar algo, nem quem saiba muito que não possa aprender mais um pouco.
CASTRO, Claudio de Moura. Você sabe estudar? Quem sabe, estuda menos e aprende mais. Porto Alegre: Penso, 2015.
Por Ana Luiza Chaves, Bibliotecária da Faculdade CDL