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Felicidade: as inúmeras possibilidades de garantir bem-estar corporativo

23 de janeiro de 2019

A psicóloga Izabela Holanda fala sobre a influência da felicidade nos resultados

O mundo corporativo tem exigido cada vez mais dos colaboradores. Isso porque o mercado está acirrado e a competitividade tem crescido ano após ano. Para tanto, as empresas buscam estratégias para diferenciarem-se.

A sociedade tem mudado a forma de agir e de consumir novos produtos e serviços. Isso porque vivemos na era da tecnologia e da informação, onde a comunicação chega de forma cada vez mais acelerada. Estes reflexos impactam diretamente na empresa com o convívio de diferentes gerações trabalhando no mesmo espaço e por vezes gera conflitos.

As gerações Y e Z têm apresentado posicionamentos que antes não eram considerados relevantes, mas hoje têm ganho cada vez mais espaço: “a função que exerço precisa ter sentido e significado”;preciso ter qualidade de vida”; “não é só uma forma de ganhar dinheiro, preciso ser feliz no trabalho”; “se for para trabalhar assim prefiro procurar outras opções”.

Quando as pessoas são questionadas se são felizes no trabalho, muitas ainda respondem que não. Afinal, é possível ser feliz no trabalho? Sim, é possível. A felicidade possui seus componentes, tais como: genética, circunstâncias da vida e atividades intencionais. Ou seja, existe uma parte dessa fórmula que cabe a mim e a você escolher.

Mas o que significa felicidade no trabalho?

Felicidade é um conceito subjetivo, pois cada pessoa possui uma história de vida, valores diferentes, e o que pode ser considerado bom para uma pessoa pode não ser bom para outra.

De acordo com os estudos do psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi, a felicidade no trabalho é um envolvimento tão intenso e prazeroso com o que fazemos que nada mais parece importar, não percebemos o tempo passar. Além disso, vem acompanhada de emoções positivas, realização e significado.

Como viver a felicidade no trabalho?

Primeiro: é importante escolher bem onde trabalhar. Analise se os valores da empresa estão alinhados aos seus.

Outro ponto essencial é trabalhar com o que você realmente gosta de fazer. Isso vai aumentar as chances de resultados positivos.

Terceiro: busque atividades nas quais consiga utilizar seus talentos e potencialidades. Opte por tarefas que proporcionem desafios que não sejam muito fáceis, para não se tornarem monótonos, nem tão difíceis, para que se tornem frustrantes.

Você pode estar pensando: “mas no meu trabalho não tenho essa possibilidade. E agora? O que faço?”

Lembre-se que a felicidade é composta por atividades intencionais. Então, crie desafios que aumentem seu nível de engajamento e fora do trabalho escolha tarefas que proporcionem emoções positivas.

No contexto empresarial a felicidade é vista como estratégia do negócio. De acordo com estudo da Robert Half, empresas bem-sucedidas têm colaboradores felizes, mais engajados, leais e criativos, em comparação às que reúnem colaboradores menos satisfeitos.

A felicidade também exerce função importante na produtividade e na qualidade do trabalho. Quase dois terços dos colaboradores felizes relatam que consistentemente superam as expectativas no trabalho, de acordo com um estudo da Horizons Workforce Consulting.

Existem inúmeros benefícios da felicidade, dentre eles:

  • Aumento do nível de autoconfiança;
  • Altos níveis de satisfação no trabalho;
  • Maior voluntariado;
  • Presença de estratégias adaptativas;
  • Bons hábitos mentais;
  • Maior propensão a ajudar os outros;
  • Diminuição das chances de doenças cardiovasculares;
  • Redução de absenteísmo.

É fato que hoje falar sobre felicidade está na moda, assim como ser grato. Porém, é preciso sair da utopia e do “mundo de faz de conta” e compreender que a felicidade existe, que é possível, mas nem sempre é tão simples vivenciá-la.

A busca da felicidade nos impulsiona para irmos adiante e nos incentiva a correr atrás dos nossos objetivos. Na vida – e isso inclui o trabalho – estamos sujeitos a altos e baixos e isso é normal. Somos seres humanos em constante evolução e transformação.

Agora, que tal alguns condutores da felicidade no mundo corporativo? Estes são baseados na pesquisa da Robert Half com mais de 23.000 trabalhadores:

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Aprendendo a aplicar a positividade

Proporcionar felicidade aos colaboradores de uma instituição, apesar de não ser uma tarefa fácil, é algo que traz um sentimento de realização grandioso. Muita gente quer estar bem em seu ambiente de trabalho, mas como isso é possível?

Para quem já é graduado em Psicologia ou em outras áreas e quer seguir vertentes que trabalham essas sensações no ambiente de trabalho, a Faculdade CDL lançou o MBA em Psicologia Positiva. O curso tem entre seus objetivos analisar os cenários institucionais com o intuito de promover um ambiente equilibrado favorável ao desempenho profissional e pessoal e trabalhar o desenvolvimento de pesquisas críticas e criativas no que diz respeito à Psicologia Positiva.

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Texto de Izabela Holanda

Psicóloga (UNIFOR), Mestranda em Psicologia (UFC), Master Trainner em Programação Neurolinguística e Coach (Escola de Ciências Comportamentais). MBA em Desenvolvimento Humano e Psicologia Positiva (IPOG). Consultora de empresas, Gestora de Pessoas, além de ter sido Professora de curso de extensão da UFC. Professora de pós graduação da Faculdade CDL e da Universidade de Fortaleza. Facilitadora de palestras e cursos nas áreas de Desenvolvimento Humano e Organizacional, Programação Neurolinguística, Inteligência Emocional, Liderança e Psicologia Positiva. Atua como psicóloga organizacional e psicóloga clínica. Membro associado da Associação Brasileira de Psicologia Positiva. Congressista Internacional no I Simpósio Luso Brasileiro de Psicologia Positiva em Portugal. Fundadora do programa “Positive Business”. Sócia-Diretora do Instituto Cearense de Psicologia Positiva – ICPP.