Nesta Dia Internacional da Mulher vamos ressaltar as mulheres escritoras, aquelas mulheres que escrevem o mundo.
Ao longo da história, as mulheres enfrentaram o silêncio imposto por estruturas sociais que tentaram apagar suas vozes. Mas, mesmo diante adversidades, elas escreveram com arte, coragem e alma. No Dia Internacional da Mulher, celebramos as escritoras que transformaram palavras em resistência, em beleza, em mudança.
De Clarice Lispector, que mergulhou nas profundezas do ser com uma sensibilidade única, à Carolina Maria de Jesus, que rasgou o véu da invisibilidade social com suas páginas arrancadas da vida real. Essas e tantas outras escritoras não apenas narraram histórias, elas reescreveram o mundo. Com caneta, máquina de escrever ou teclado, elas abriram caminhos para outras mulheres sonharem, questionarem, viverem com mais liberdade.
Cada livro escrito por uma mulher carrega, além da narrativa, o peso de uma conquista: o direito à voz, ao pensamento, à criação. Cada personagem feminina que foge do estereótipo, cada verso que denuncia ou encanta, é um gesto político, um sopro de transformação.
Hoje, ao celebrarmos o 8 de março, exaltamos as autoras que nos inspiram e que nos lembram que a escrita é também um ato de emancipação. Que suas palavras continuem sendo faróis para as novas gerações, mostrando que lugar de mulher é também na literatura, nas livrarias, nas escolas, nas bibliotecas, nas prateleiras da história.
Aqui, na Biblioteca Francisco Freitas Cordeiro, da Faculdade CDL, mantemos em nosso acervo títulos diversificados de obras de escritoras brasileiras e estrangeiras.

Parabéns a todas as mulheres! Parabéns às mulheres escritoras!
Por Ana Luiza Chaves, Bibliotecária da Biblioteca Francisco Freitas Cordeiro, da Faculdade CDL.