Eu me considero uma pessoa de sorte, pois sempre tive a oportunidade de estar perto de bons livros. Desde criança fui incentivada à leitura, pois meus avós eram professores e eu morava com eles. No meu aniversário de sete anos, lembro que ganhei uma maletinha cheia de livros coloridos, com histórias legais e meu tio sempre levava gibis da Turma da Mônica. Foi assim que iniciei no mundo da leitura.
Acredito que se incentivada desde criança, a leitura se torna um verdadeiro hábito, pois assim aconteceu comigo. Hoje leio menos do que quando criança, pois a rotina é totalmente diferente, mas sempre estou lendo algum livro, mesmo que eu demore quinze, vinte ou trinta dias para concluir.
Não costumo me preocupar com a quantidade de livros que leio, mas sim com a qualidade da leitura. No meu ponto de vista, o importante é não deixar de lado esse hábito, pois com a correria do dia a dia e com a tecnologia tão disponível, pode acontecer muito facilmente uma troca, que não é nada interessante, deixando de ler para ficar usando o celular, olhando redes sociais, por exemplo.
Fico fascinada quando entro em uma biblioteca (ou em uma livraria), pois sinto como se vários mundos, culturas e pessoas estivessem ali ao meu alcance. Eu gosto bastante de visitar a livraria Cultura, para tomar um bom chocolate quente e folhear alguns livros, fazer uma leitura agradável.
Não tem sido fácil, mas muito necessário!
Eu estudava em outra instituição e na época tinha mais tempo livre, então quase todo dia eu chegava mais cedo e ia para a biblioteca, que era muito tranquila e com boas opções de livros para estudo e pesquisa. Eu gostaria que tivéssemos mais bibliotecas públicas e que isso fosse mais divulgado. Acho que ainda temos muito que evoluir nesse aspecto, mas acredito que vai melhorar. Assim espero!
Por Letícia Alcântara Amado de Oliveira, aluna da Profª Neurismene Oliveira, do Curso de Ciências Contábeis – Noite, da Faculdade CDL, em comemoração à Semana Nacional do Livro e da Biblioteca.
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