Neste dia, a bibliotecária Ana Luiza Chaves tem um conselho multiplicador para os nossos alunos e leitores: ofereçam livros às suas crianças.
“Mesmo sem saber ler, no sentido literal da palavra, eles farão a leitura conforme o seu contexto, criando histórias fantásticas, aguçando a imaginação, explorando seu pequeno mundo”, explica.
A preocupação do incentivo à leitura das crianças vem da necessidade de reforço do seu desenvolvimento cognitivo. Isso auxilia muito na educação e no cotidiano, principalmente se feito desde os primeiros anos de idade.
Ela conta que, já sabendo ler, o incentivo à leitura entre as crianças amplia seu vocabulário, desenvolve a compreensão de outros textos e, sobretudo, os recursos da escrita como ferramenta de comunicação e expressão de sensações.
“Na fase adulta, por toda a vida, compreenderá melhor o mundo, as coisas e as pessoas, e, de tanto ler, fará associações entre um texto e outro, entre um autor e outro, construindo suas argumentações, tirando suas próprias conclusões de mundo e de verdades.”
Este dia é comemorado no aniversário de Monteiro Lobato (1882 – 1948), criador do Sítio do Picapau Amarelo, uma das principais obras de literatura infantojuvenil brasileiras.
Com personagens inspiradores, como o inteligente Visconde de Sabugosa, o rinoceronte matemático Quindim e a boneca falante Emília, os livros já foram adaptados para a televisão como live-action e como animação 2D.
Segundo Ana Luiza, oferecer livros é simples, prático e compensador. Ela sugere começar com os livros infantis para ver o efeito se multiplicar com o passar dos anos.
O ato de ler para as crianças também é uma atividade que pode ajudar a desenvolver esse gosto pela literatura. Contar ou encenar histórias e recitar poesias são alguns jeitos de começar a mostrar a elas a importância dos livros.
“Um país se faz com homens e livros” é a frase de Monteiro Lobato que melhor traduz a importância da literatura não só na infância, mas em todas as idades.
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